Caça De então em diante declarava-se anacrónica a animosidade entre tribos. Passariam a acreditar no mesmo totem e os homens poderiam amancebar nos dois lados da fronteira definida pelo ponto em que vicejava a suposta mais velha árvore das redondezas. Os chefes adoptaram um trato urbano e edificante nas negociações relativas a administração da justiça, manutenção da paz militar, celebração de casamentos, rituais, observação de um calendário religioso, exploração agrícola e pastorícia. Era avisado o compromisso. Contudo, o empenho contratualista não se revelava assim tão fiável a prazo. Sob a esteira de matérias sujeitas ao inédito pacto político subjaziam incólumes inquietantes indefinições quanto à abolição dos limites territoriais da caça. O vazio negocial sobre esse particular descobriu-se tácito dado que em ambos os lados foi notório melindre da sua enunciação de tal modo fingiram todos olvidá-lo durante as várias e longas rondas de conversações, preferindo deixar a sua resolução a soldo de um devir incerto e potencialmente ingrato.