PessimismoDando de barato a sua parcela esquizofrénica, a democracia encarna o mais humano dos regimes por subordinar-se aos princípios de vigilância estóica e rotatividade cíclica dos detentores do poder político. Isto é, no fundo, assume como premissa fundadora que o ser humano não se encontra codificado para a prática impoluta do bem (comum). A recusa do providencialismo releva o cunho profundamente pessimista da democracia em relação à natureza humana. Sou assim inexoravelmente democrático porque pessimista íngreme.