Faltam duas semanas para o Natal. Quatro dias para o nada. Estou deitado na minha cama a olhar para os meus pés nus e sujos e para a sanita branca sem aro e quando as baratas correm pelo chão já não me assusto. Observo-as tal como elas me observam a mim. Fecho os olhos e respiro devagar.