FingerOlhar dócil e sorriso livre. O pior são as mãos. Testemunhas de histórias inscritas num corpo esquivo aos azedumes de uma cidade intraduzível. As conveniências humanas e simbólicas da cidade escapam-lhes constantemente, como névoas. Como a palavra debaixo da língua que não ascende ao cérebro. Os dedos enrolam uma lasca de pedra lunar que imprime em seguida um curso volante aos sentidos. Equaliza-se o real.