dawntown
...it sticks between the teeth of the mind...
Monday, January 29, 2007
Pois, pois...Davos in Switzerland is where the great ones of the world gather to sniff each other's aftershave. There you find more ego-stroking, back-scratching and mutual grooming than in the average colony of jungle apes. So when politicians, editors and tycoons excitedly echo one another in hailing the new democracy of the internet, and promise that it is upending the old order, a little scepticism is required. If they really thought they were about to be overthrown by bloggers, would they sound quite so cheerful about it? O wit anglo-saxónico tem dessas coisas.Esta magnífica entrada -there you find more ego-stroking, back-scratching and mutual grooming than in the average colony of jungle apes - poderia aplicar-se milimetricamente a certos barrios da blogosfera. Depois das crónicas de Marcel Berlins e Slavoj Zizek, um punho feminino. Bem mais arguta, ainda que igualmente céptica quanto aos proventos democráticos da web.2, Jackie Ashley não sucumbe ao pessismo fácil e sobranceiro face ao putativo poder (quinto, diz-se) dos info-cidadãos. Questiona as suas reais possibilidades de eficácia participativa e controleira a partir da presumível indisponibilidade para tal dos reais detentores do poder. Um ornamento retórico. Ninguém acredita(por ora) numa reviravolta radical do sistema com epicentro na internet. A web acrescenta, interpela, corrige, reage, interage, comenta, cria, fomenta, complementa. Não redundará numa espécie de offshore para políticos avessos a entrevistadores duros. Pelo contrário. Será mais um espaço de influência, mais um mercado, mais um media. Como tal um reduto apetecível a gestores, propagadores e criadores de poder. Assim se entende a atracção dos tradicionais titulares do poder por este novo mundo, onde tentam impor as suas próprias regras. Mas é também aí que melhor se afirma o contra-peso do cibernauta comum. A web é o mais citizen-friendly dos media. De resto, Jackie Ashley tritura inclemente a cebola ao enfatizar a falácia da info-inclusão no Ocidente, a existência de uma vida lá fora que escapa à web-cidadania, o quebra-cabeças dos custos da transposição dos jornais para a web. Questões ardentes para respostas voláteis. E, é verdade, estar sentado frente a um computador não significa necessariamente estar a debater o aquecimento global. Mau seria caso assim fosse.
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